Depressão

Depressão: sintomas, causas, tratamento e muito mais

A depressão, seus sintomas e causas são discutidos neste texto. A questão do tratamento também é colocada em pauta.

A depressão, seus sintomas e causas são discutidos neste texto. A questão do tratamento também é colocada em pauta.

Por que falar sobre depressão?

Falar sobre os sintomas da depressão é de extrema importância ainda mais no mês em que acontece a campanha Setembro Amarelo, cujo objetivo é falar sobre suicídio, que ao contrário do que se pensa  não é um incentivo à prática.

Se você se interessa pelo assunto acompanhe o meu Instagram, pois esse mês muitos posts serão sobre o tema suicídio.

Como você pode observar em meu site, Transtornos Depressivos é um tema rotineiro no consultório e que já falamos aqui no texto “Depressão, estou sujeito?”

Quais são os sintomas depressivos?

De acordo com o mais recente Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) uma pessoa é considerada com o chamado Transtorno Depressivo Maior quando tem os sintomas abaixo.

Quadro de sintomas

Meu Deus, acho que estou com depressão! E agora?

Calma, quem dá o diagnóstico correto é um profissional da saúde, lembre-se sempre disso.  Se você se identificou com alguns destes sintomas busque um desses profissionais, que são qualificados e podem lhe ajudar.

Terapia psicológica ajuda?

Sim! Estudos mostram que a parceria de psicólogo e psiquiatra traz uma eficiência no tratamento da depressão. Mas fique atento para não cair na cilada de pensar que psicoterapia é para gente doente. Esse é um pensamento muito difundido em nossa cultura e não é verdade!

A terapia ajuda a você a olhar e resolver problemas que estão atrapalhando o seu desenvolvimento. Veja a seguir o que a influencer Jout Jout fala sobre psicoterapia, em seu canal no You Tube, no vídeo Psiquê Humana.

Serviço: O nome  dessa “parada meio teatral” (sic) de terapia mencionada, no final do vídeo, pela Jout Jout, leva o nome de Psicodrama que é um método de ação profunda e transformadora, que trabalha tanto as relações interpessoais como as ideologias particulares e coletivas que as sustentam. Sua aplicação é uma das mais eficientes e criativas nos campos da saúde, da educação, das organizações e dos projetos sociais.

Gostou do texto?   Faça essa informação chegar a quem precisa,  comente e/ou compartilhe em suas redes sociais.Informação parada é desperdício.

Você teve conhecimento?

Nos últimos dias foi bastante vinculada na internet a repercussão da entrevista de Johnny Depp à revista Rollinstones. A matéria, escrita por Stephen Rodrick, abordou sobre o relato do ator em relação à depressão que vivenciou.

A proposta deste texto, caro leitor, é frisarmos como a depressão tem aumentado no mundo, inclusive em nosso país, e como podemos nos aproximar e dialogar melhor em relação ao tema.

Começamos com um dado interessante sobre a terra do carnaval. Você tinha ideia de que mesmo tendo a fama de ser um país alegre o Brasil tem uma grande parte da população que sofre com a depressão?.

Uma matéria feita pelo siteG1, trouxe no título a seguinte frase: “Depressão cresce no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS); Brasil tem a maior prevalência da América Latina”.

Consta no relatório da OMS a seguinte informação:

“No Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.” G1, 2017

O suicídio, segundo dados da OMS, “aumentou gradativamente no Brasil entre 2000 e 2016: foi de 6.780 para 11.736, uma alta de 73% nesse período. As maiores taxas de crescimento foram registradas entre jovens e idosos, de acordo com o Ministério da Saúde”2.

A mesma organização nos aponta que “no mundo, o suicídio acomete mais de 800 mil pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É a segunda causa de morte no planeta entre jovens de 15 a 29 anos — a primeira é a violência”.

Olhando para esses números é impossível negar que a depressão se tornou uma questão de Saúde Pública. E é essencial nos aproximarmos do tema, para termos um maior esclarecimento das características.

É inadmissível ainda encontrarmos falas do tipo “Depressão é coisa de rico”; “Ah, isso é frescura”; “Preguiça”, dentre tantas outras coisas jocosas que ouvimos.

Mas o que podemos fazer em relação a depressão?

Eu acredito que se informar com conhecimentos sólidos, coerentes, e disseminá-los com nossos próximos é um começo. Em outras palavras, falar de depressão tem que fazer parte do nosso dia a dia; assunto da mesa de café da manhã.

Basta darmos um “google” na rede e veremos milhares de sites que descrevem como se caracteriza a depressão: humor deprimido, perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades durante pelo menos duas semanas, podendo ser acompanhada de planos ou tentativas suicidas.

Mas tratando-se de doença leitor, não podemos apenas consultar o “Dr. Google”, uma prática muito comum hoje em dia. Muitos já chegam na consulta apenas para validar o diagnóstico que ele mesmo se nomeia por causa de suas pesquisas na internet. Vale lembrar que diagnóstico se faz com um especialista, na vida real, e não na virtual.

A depressão é uma realidade que não escolhe etnia, posição social, e tantas outras coisas. Podemos dizer que ela é democrática. Todos nós podemos desenvolver depressão, lembrando que há alguns fatores que tornam algumas pessoas mais propensas que outras.

Saber identificar quando as situações da vida estão começando a perder o colorido ou quando a vida começa a perder o sabor, (tipo aquele arroz que você esqueceu de colocar o sal), é muito importante para que consequentemente possamos saber os caminhos onde encontraremos ajuda especializada.

Para encerrar esse texto, deixo aqui a fala do psicólogo Alexandre Keusen, dita em entrevista para o siteTerra4, onde ele aponta como uma das causas, referente ao aumento da taxa de depressão, ser consequência do “ritmo de vida atual”.

E aí, o que você acha, concordar com Keusen? Também pensa que devemos trazer esse assunto para nosso dia a dia? Deixe sua opinião nos comentários.

Busque ajuda!

Como dito no vídeo, existem maneiras de conseguir atendimento psicoterápico gratuito, caso no momento sua situação financeira esteja fragilizada.

Sintomas Depressivos

Compartilho a seguir algumas instituições que conheço o trabalho dos profissionais que supervisionam os alunos de psicologia.

Quebre esse tabu, busque auxílio. Falar é o primeiro passo.

E lembre-se: Invista em sua saúde emocional sempre!

compartilhe