Psicólogo, pós-graduado em Psicopatologia pela Faculdade São Camilo e em Psicologia Hospitalar em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Especialista clínico pelo Conselho Federal de Psicologia. Atualmente cursa Formação em Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atendimento Presencial | Online para crianças, adolescentes e adultos.
Buscando na literatura especializada, encontramos que ansiedade é algo que sentimos quando estamos diante de algum acontecimento que nos gere nervosismo, medo, apreensão e preocupação.
O psicanalista Cassorla nos aponta que “Ansiedade é um afeto normal e com importante função homeostática. Ela alerta o organismo em caso de situações que possam ameaçar a nova sobrevivência”.
Todos já vivenciamos esse tipo de afeto (que nomeamos como ansiedade) em nossa vida. Façamos um breve exercício de rememoração.
Quem já não ficou ansioso por ter de apresentar um trabalho ou falar em público?
Como não se lembrar daquele sentimento que surge quando estamos na expectativa de recebermos o feedback daquela entrevista de emprego que realizamos? Ou mesmo daquela tensão em que ficamos quando iremos passar por algum exame, fazer alguma prova e tantas outras coisas.
Rememoração feita! Pensemos juntos: como foi reviver tais sensações? Imagino que muito pouco prazerosa, não é?
Quando a ansiedade, que é benéfica e importante para manter o equilíbrio biológico, “ultrapassa um certo limiar em vez de ajudar ao nosso organismo, ela passa a atrapalhá-lo”.
A Organização Mundial da Saúde divulgou em 2019 uma informação que foi bastante replicada e reproduzida pela mídia. Essa era a seguinte: “o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno.
O Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5) “incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados”.
As vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por comportamentos constantes de esquiva. Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo.
Os ataques de pânico, ou crises de ansiedade, são uma reação comum aos transtornos de ansiedade, principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:
A psicoterapia é um processo que auxilia muito aquele que sofre com ansiedade, além de ser um espaço livre de julgamento, é um espaço potencialmente seguro onde o paciente pode entrar em contato com os seus sentimentos e seus pensamentos apontando uma oportunidade de rever sua vida e pensar coisas que talvez nunca foram podidas serem pensadas e que ganham sentido e significado para aquela sensação de vazio que tomam muitos.
Novamente menciono o psicanalista Cassorla que aponta muito bem os benefícios do processo analítico em que diz: “grande parte da análise é empregada na tarefa de auxiliar o paciente a aprender estratégias como contenção, autocontrole e reflexão”.
A isso complemento dizendo que a psicoterapia olha o sujeito em sua completude tendo em vista que somos um ser biopsicossocial e que este trabalho em alguns momentos atinge também aspectos biológicos (medicação) e psicossociais.
Ninguém faz nada sozinho! Para construção deste conteúdo foram utilizadas as seguintes fontes:
Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição (2013)
Psicoterapia de orientação analítica. 3ª. ed. (2015)
Sites: Vittude; Minha vida; e Hypness.
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